sábado, 27 de junho de 2009

Tabeliha 2ª parte

Confira a 2ª parte da entrevista com a professora e psicóloga Márcia Ricch realizada pela equipe SPORTBR

Leandro Vaz: Bem professor, principalmente nos mais jovens parece que a Psicologia funciona melhor. Como é feito é realmente desenvolvido esse trabalho psicológico para que esses atletas possam render mais?

MR: Quando são mais jovens, ou seja, mais fácil porque estão iniciando a carreira o trabalho é feito em grupos nos esportes coletivos, trabalhamos a equipe, sua motivação, o seu papel, o rendimento e a parte individual daqueles que já possuem um nervosismo nato, que tem dificuldades às vezes de se expor, que não acreditam em seu potencial, possuem uma baixa estima. Então trabalhamos individual com aqueles que demonstram dificuldades emocionais em agir e em grupo com àqueles em quanto grupo, time, cooperador, quando é um esporte coletivo, e nesse processo tem muitas técnicas como concentração, atenção, algumas atividades focadas na própria respiração pra tentar dar uma acalmada naquele momento de nervosismo, ou seja, algumas técnicas podem ajudar.

“ Não é só o exercício físico, a capacidade motora, mas sim estar bem com ele mesmo, perceber a força de vontade, o desejo de vencer e as questões emocionais para que ele tenha um sucesso adequado” .

Allan Domingos: Márcia como é feito o trabalho do psicólogo com os jogadores que não estão conseguindo atingir um bom rendimento na equipe, está em baixa ou até afastado do grupo principal.

MR: Primeiro fazer um diagnóstico para tentar entender porque ele está vivendo esse momento, o que realmente aconteceu com ele. Então temos que analisar se algo referente ao grupo de trabalho se é uma coisa pessoal, se tem problemas em casa, algum problema financeiro, portanto, todos esses fatores externos envolvem e, existindo esses problemas tentamos mostrar a ele o que é realmente, tentar diluir um pouco esses problemas, mostrar a capacidade que ele tem de resolver esses conflitos. Essa é uma questão muito individual, porque cada um traz esses conflitos e o nosso papel é tentar ajudá-lo a superar esses problemas pra que possa estar voltando a render no esporte.
Tiago Rodrigo: Márcia você já notou alguns problemas psicológicos em jogadores de futebol jogando no Brasil nos últimos anos?

MR: São vários os casos atuais que são motivos de questionamento. Então temos casos de jogadores que iniciaram a carreira muito cedo e vão para países distantes onde não conseguem conviver com tudo aquilo que lhe é oferecido (fama, dinheiro) que acaba gerando a falta de contato, convívio, pois às vezes não falam o idioma, então fica faltando realmente a parte afetiva e de repente numa situação de conflito acaba largando tudo e voltando ao Brasil, porque a relação de afeto foi rompida com toda a fama que de repente chega rapidamente, especialmente no futebol.
TR: Você acha que o Adriano (Imperador) está passando por problemas psicológicos?

MR: Ele é um caso que eu não acompanhei tão de perto, não atendi, mas pelo que a gente vê, ele teve algumas dificuldades e muito mais emocionais porque fisicamente, financeiramente e socialmente ele está bem, então o único motivo que percebemos que pode ter trazido ele de volta ao Brasil são os fatores psicológicos.

Australianos Joel Parkinson eTaj Burrow brigam pela ponta no mundial de surfe

Por: Fagner Reymond


Muitas novidades no ‘world tour’ 2009. Depois de alguns títulos consecutivos do norte-americano Kelly Slater, este ano a maré não esta para peixe para o eneacampeão mundial.
Após a etapa do Tahiti, os ânimos ficaram ainda mais acirrados no circuito e dois australianos ‘de peso’ brigam para conquistar o tão sonhado título mundial. De um lado o líder do ranking Joel Parkinson e do outro o compatriota Taj Burrow, que ‘brilhou’ no Billabong Pro e demonstra muita vontade em "roubar" a cena.
A última etapa do "world tour" foi de muitas surpresas, além das temidas ondas de Teahupoo não aparecerem, os favoritos também não se mostraram em sua melhor apresentação e "shows",de um bom surf que sempre agita os amantes e praticantes do esporte aquatico.

O atual campeão do mundo Kelly Slater está realmente num ano ruim e finalizou o evento perdendo na sua estreia e conquistando apenas o 17º lugar nas três etapas realizadas, entretanto Joel Parkinson e Taj Burrow estão num dos melhores anos das suas carreiras e a luta pelo título já está na "pauta" de discussão destes dois ídolos australianos.

Joel Parkinson em grande forma está determinado a conquistar o título mundial 2009. Com vitórias consecutivas nos dois primeiros (Snapper Rocks e Bells Beach), Parko apareceu no Tahiti como um forte adversário e que precisava ser derrubado na terceira etapa.


Assim como Kelly Slater, Mick Fanning, Dane Reynolds e outros, Joel Parkinson não resistiu a "pressão" e protagonizou uma das surpresas do Billabong Pro Tahiti ao ser eliminado no "round" 3, deixando a porta aberta para Taj Burrow, que está com os olhos no primeiro lugar do circuito mundial.
Taj Burrow sobreviveu "round" após "round" às eliminações e chegou à final, onde encontrou pela frente o inspirado Bobby Martinez, que procurava uma segunda vitória em Teahupoo.

Mesmo com um surf de alto nível, Burrow conclui a etapa com vice-campeão, atrás do "score" impressionante de 18.46 pontos de Bobby Martinez.

Com o resultado, Taj Burrow alcançou além da segunda posição do ranking do "World Tour" 2009, uma motivação extra para a próxima etapa que será realizada no Brasil.

Mas se vocês acham que a luta pelo lugar mais alto do ASP World Tour se resume entre os australianos a historia não é bem assim, o experiente Occy apimentou ainda mais a discussão e afirmou que: “Vai ser um ano difícil com Parko, Taj e Mick na luta. É difícil dizer quem será o campeão, mas este será o ano de um "natural-footer".”, resume em entrevista.

A próxima parada do "world tour" 2009 é na praia da Vila, Imbituba, no sul de Santa Catarina. Faça sua aposta, e que vença o melhor.

fotos: asp/ci/kirstin via Getti images

sexta-feira, 12 de junho de 2009


Tabelinha

Tabelinha com:

A equipe SPORTBR dá início a página TABELINHA , onde mensalmente nossa equipe trará uma entrevista com um profissional, voltada para os interesses do esporte e que será dividida em duas partes. Neste mês de junho falamos com a professora e psicóloga Márcia Ricch, que nos contou como é realizado o trabalho da Psicologia do Esporte.

Parte 1:

Cássio Freires: Márcia como é feito esse trabalho da psicologia no esporte?

Márcia Ricch: A psicologia do esporte é uma área da psicologia que visa o relacionamento da pessoa, do atleta, tanto no esporte individual ou coletivo. E a relação dele com o esporte tem fortes influências , seja de sucesso, de fracasso, então é um momento de grandes dificuldades emocionais, é então nesse momento que o psicólogo tenta entrar para ajudar.

Thiago Garcia: Como os fatores psicológicos podem afetar o rendimento dos atletas?

Márcia Ricch: No esporte você fica em evidencia a todo o momento, e o seu rendimento é vai trazer o sucesso. Então as pessoas andam buscando bastante esse desempenho não só físico mais também emocional, porque se você não estiver bem, tiver auto-estima, por mais treino que você tenha às vezes não acredita nessa possibilidade. Alguns clubes já têm procurado alguns profissionais para estarem atuando no dia-dia, com palestras motivacionais, atendimentos antes jogo, alguns trabalhos após o jogo. Por isso é necessário estar cuidando de mente e corpo.

Ana Ceribelli: Márcia teve algum atleta ou alguma experiência que você ajudou ou que te marcou e que você viu que realmente a psicologia ajudou aquela pessoa a melhorar seu desempenho no esporte?

Márcia Ricch: Existem muitos casos, mas que não participei de perto, mas que vendo notícias, dos nossos atletas, ginastas que normalmente são individuais e que precisam de muito equilíbrio, não só físico como também emocional, onde muitos buscaram ajuda e vimos que o resultado tem sido muito bom nesse sentido. Agora aqui em Franca eu participo do basquete feminino e em algumas ocasiões do masculino mais não de forma muito atuante hoje, e nós tivemos aqui um atleta o Murilo que veio muito jovem e despontou muito rápido no esporte, não acostumado com torcida então tinha algumas dificuldades diante dessa torcida, foi então que tivemos que trabalhar esse desempenho dele, pra ele acreditar mais e diante da torcida não ficar muito nervoso. E é muito rápido esse desponto, hoje com 15, 16 anos eles já estão treinando com 17 anos já estão na mídia sendo muito ressaltados. Ele depois foi pra fora do Brasil chamado pra jogar e por essa insegurança dele acabou voltando, onde foi melhor na ocasião ele voltar do que ficar sem conseguir render. Esse foi um atleta que eu acompanhei de perto e acredito que ele tenha melhorado muito emocionalmente e com isso está rendendo mais.

Você irá conferir a 2ª parte dessa entrevista no próximo dia 28/06.

Não percam!


sábado, 6 de junho de 2009

Destaques da TV deste domingo



Cássio.Freires@hotmail.com
www.comcassiofreires.blogspot.com

9h - GP da Turquia
F-1
Globo - ao vivo

10h - Torneio de Roland Garros
Final masculina - tênis
ESPN - ao vivo

16h - Palmeiras x Vitória
Campeonato Brasileiro - futebol
Globo (para BA) - ao vivo

16h - Sport x Flamengo
Campeonato Brasileiro - futebol
Band (para RJ) e Globo (menos BA e SP) - ao vivo

16h - Avaí x São Paulo
Campeonato Brasileiro - futebol
Band (para SP) e Globo (para SP) - ao vivo

18h30 - Cruzeiro x Internacional
Campeonato Brasileiro - futebol
Sportv - ao vivo

21h - LA Lakers x Orlando
NBA - basquete
ESPN - ao vivo